Segundo a companhia, solução foi criada para atender à crescente demanda por SAF, tem o potencial de aumentar a produção em 3 a 5% e reduzir os custos em até 20%
Por Redação
Tecnologia da Honeywell será utilizada na produção de combustível de aviação sustentável (Foto: Shutterstock)
A Honeywell anunciou que a sua tecnologia de hidrocarbonetos poderá ser utilizada na produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) a partir de biomassa. Segundo a companhia, a solução tem o potencial de aumentar a produção do combustível — que é até 90% menos intensivo em carbono do que os tradicionais de jato à base de fósseis — em 3 a 5% e reduzir os custos em até 20%.
De acordo com a empresa, a tecnologia de Unicracking™ Fischer-Tropsch (FT) da Honeywell utiliza líquidos e ceras de biomassa processada – incluindo sobras de colheitas, resíduos de madeira ou restos de alimentos – e pode ser usada para produzir SAF conforme os padrões da indústria da aviação.
“À medida em que a demanda por SAF continua a crescer, a indústria da aviação enfrenta o desafio de suprimentos limitados de matérias-primas tradicionais para a produção do combustível, como óleos vegetais, gorduras animais e óleos residuais”, disse o pesidente da Honeywell para a América Latina e vice-presidente da área de Soluções de Energia e Sustentabilidade, José Fernandes. “Quando combinada com o processo de Fischer-Tropsch existente, nossa nova tecnologia expandirá as opções disponíveis na indústria para fontes mais abundantes, melhorando, em última análise, a capacidade de nossos clientes de produção.”
Em comunicado, a companhia também anunciou que a DG Fuels selecionou a tecnologia para a planta de fabricação de biocombustíveis em Louisiana, nos Estados Unidos, que produzirá 13 mil barris deste combustível por dia, quando começar a operar em 2028.
“Usando a tecnologia avançada da Honeywell, forneceremos combustível suficiente para mais de 30 mil voos transatlânticos a cada ano, contribuindo significativamente para a redução das emissões de carbono das viagens aéreas globais”, disse o CEO da DG Fuels, Michael Darcy. “É um grande avanço no apoio ao objetivo da indústria aérea de alcançar emissões líquidas zero de carbono da aviação internacional até 2050.”
Fonte: Mundo Logística