Veículos vão operar no trecho entre o Norte de Mato Grosso até o terminal de Miritituba, no Pará, fazendo o transporte de grãos
Por Redação
São 101 veículos Euro 6, sendo 100 do modelo 500 R 6×4 Super e um do modelo 500 R 6×2 Super (Foto; Divulgação)
A AMAGGI recebeu os primeiros caminhões movidos biodiesel puro (B100) na fábrica da Scania. Ao todo, são 101 veículos Euro 6, sendo 100 do modelo 500 R 6×4 Super e um do modelo 500 R 6×2 Super — este para o transporte do biocombustível para os pontos de abastecimento. Segundo a companhia, os caminhões têm motores que atendem a nova lei de redução de emissões de poluentes, em vigor desde janeiro de 2023.
Os veículos vão operar no trecho entre o Norte de Mato Grosso até o terminal de Miritituba, no Pará, fazendo o transporte de grãos. A base da frota rodoviária da AMAGGI fica em Matupá (MT), local em que os veículos também serão abastecidos com o B100 e onde, recentemente, a Casa Scania Rota Oeste abriu uma filial para atender a demanda local.
De acordo com a empresa, essa foi a primeira venda no Brasil de caminhões originais de fábrica da Scania que rodam com biodiesel 100%, realizada em novembro de 2023.
“A descarbonização é um projeto da AMAGGI dentro de sua estratégia de negócios e de sustentabilidade e esse projeto veio ao encontro da chegada da tecnologia necessária por parte da Scania. A entrega desses caminhões é um marco para a nossa empresa, com o início da operação da frota rodoviária movida a B100”, disse o diretor de Logística e Operações da AMAGGI, Claudinei Zenatti.
Segundo a companhia, o lote comprado pela AMAGGI é formado por 250 caminhões 560 R 6×4 Super, que também já começaram a ser entregues. “O 560 Super 6×4 oferece até 28% de economia de combustível sobre a geração anterior, e uma superior eficiência energética, ou seja, seu motor emite muito menos gases poluentes”, ressaltou Montagna.
BIODIESEL NO BRASIL
O biodiesel é uma alternativa viável à matriz de combustíveis fósseis, que são mais poluentes. O uso traz ganhos diretos ao meio ambiente por diminuir a pegada de carbono. De acordo com o GHG Protocol, a troca do diesel para o biodiesel deve trazer uma redução de aproximadamente 99% nas emissões de CO2.
No Brasil, o percentual obrigatório de adição do biodiesel ao diesel passou a ser de 14% desde abril deste ano, por decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Para o ano que vem está previsto novo aumento, para 15%.
Fonte: Mundo Logística