Investimento também incluiu a construção de nova subestação; aumento no número de tomadas beneficia corredor de exportação de carnes e congelados por Paranaguá
Por Redação
Pátio de armazenagem de contêineres (Foto: Divulgação)
A empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) concluiu as obras de expansão do pátio reefer, área destinada ao armazenamento de contêineres refrigerados. Em comunicado, a empresa disse que, com um aumento de 45% no número de tomadas, de 3,6 mil para 5,2 mil, a companhia possui agora o maior pátio reefer da América do Sul.
Em todo o ano de 2023, dos 482,3 mil TEUs (medida equivalente a 20 pés de comprimento de contêiner) exportados via TCP, cerca de 50% eram de carne congelada. Nos primeiros quatro meses de 2024, a quantidade de cargas reefer movimentadas chegou a 80, 6 TEUs.
De acordo com a companhia, a TCP movimenta cargas refrigeradas pela ferrovia, a única no sul do Brasil a chegar à área alfandegada de um terminal de contêineres. “Aproximadamente, um a cada seis contêineres recebidos pelo Terminal utiliza o modal ferroviário, e o volume reefer tem uma grande participação nesta movimentação. Esta operação é muito vantajosa, porque traz uma maior confiabilidade, redução de custos e é uma opção de transporte mais sustentável para o exportador”, disse o gerente Comercial, de Logística e de Atendimento da TCP, Giovanni Guidolim.
CONSTRUÇÃO DE NOVA SUBESTAÇÃO
Após a conclusão da expansão do número de tomadas para armazenamento de contêineres refrigerados, a TCP investiu na instalação de uma nova subestação de energia isolada a gás, modelos GIS F35-4, fabricada pela General Electric (GE). Juntas, as obras de instalação da subestação GIS e a ampliação do pátio reefer representaram um investimento de mais de R$ 70 milhões.
De acordo com a companhia, enquanto o antigo sistema limitava a carga distribuída do terminal a 10 MVA (Megavotl-ampère), o novo deve fornecer 25 MVA e pode ser expandido a até 50 MVA com a instalação de um segundo transformador.
“Desse modo, a inauguração da nova subestação GIS foi essencial para que não houvesse restrição da cota de eletricidade para atender à demanda pelas novas tomadas, como também estabeleceu uma base sólida para o desenvolvimento sustentável do Terminal, dando suporte para a operação de RTGs eletrificados”, afirmou a companhia em comunicado.
Fonte: Mundo Logística
