Inaugurado na cidade de Água Boa (MT), novo CD tem como objetivo impulsionar a produção agrícola da região com capacidade de estocagem de 100 mil hectares e tecnologia para tratamento de sementes
Por Redação
Centro de distribuição de sementes na região do Vale do Araguaia (Foto: Divulgação)
A região do Vale do Araguaia ganhou um centro de distribuição de sementes. As instalações ficam na cidade de Água Boa (MT), às margens da Rodovia MT-240. Com capacidade de estocagem de sementes para 100 mil hectares de soja, o CD possui tecnologia para o tratamento das sementes, com a dinâmica de entrega de todo o volume do centro ao produtor em apenas 10 dias.
O presidente do Conselho de Administração da Petrovina Sementes, Carlos Ernesto Augustin, destacou o potencial de expansão para o cultivo de grãos do Vale do Araguaia. “Esta região tem 5 milhões de hectares de pastagens que logo vão virar lavoura de soja e milho, e nós estamos aqui para participar deste desenvolvimento, que contribuirá muito para a riqueza de nosso Mato Grosso, como também para o Brasil”, disse.
Segundo o gerente comercial da Petrovina Sementes, Eduardo Zago, a terceira unidade de distribuição de sementes tem o objetivo de facilitar a logística do produtor, além de trazer agilidade e conservação da qualidade da semente.
“Este CD vem principalmente para atender o anseio do produtor do Vale do Araguaia em ter a semente realmente no momento que ele precisa, com a qualidade suficiente para ele realizar um bom plantio, e por consequência, uma boa colheita”, explicou. “O Vale do Araguaia tem uma logística difícil, e este CD traz a semente para mais próxima para o plantio na região, com variedades adaptadas para esta parte do estado trazendo segurança, proximidade e qualidade aos nossos clientes.”
Atualmente, o município de Água Boa conta com a produção instalada em 220 mil hectares, com uma projeção de crescimento batendo os 350 mil hectares. Com a chegada da ferrovia (FICO) ao Vale do Araguaia, que ligará Água Boa a Ferrovia Norte-Sul em Mara Rosa (GO), a logística da região ganhará um salto exponencial de competitividade em relação a outras fronteiras de produção de grãos.
Fonte: Mundo Logística