Em comunicado, companhia afirmou ser a primeira empresa a usar placas eutéticas para temperaturas positivas no transporte de snacks; solução foi desenvolvida em parceria com a TecPet
Por Redação
Veículo com o baú eutético da Mondelez Brasil (Foto: Divulgação)
A Mondelez Brasil, dona de marcas como Bis, Club Social, Lacta, Oreo, Tang e Trident, está utilizando placas eutéticas para temperaturas positivas no transporte de snacks. Segundo a companhia, a tecnologia não existia no mercado até agora e tem potencial para transformar a operação logística, zerando a emissão de CO2 do transporte refrigerado, quando usada em carretas elétricas. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com a TecPet.
A solução tem objetivo resolver um dos principais desafios logísticos da Mondelez Brasil: o transporte de chocolates, produto sensível a oscilações de temperatura. De acordo com a empresa, as placas eutéticas funcionam como “acumuladores de frio” e atingem o ponto de congelamento por meio do uso de energia elétrica em cerca de 12 horas de carregamento, com baixo custo mensal de energia.
“Ao optar pelo uso das placas eutéticas, eliminamos o uso do diesel durante o processo de climatização e, consequentemente, reduzimos nossa emissão de carbono, uma prioridade global da Mondelez Brasil, que tem como objetivo alcançar emissão zero de carbono até 2050″, comentou o vice-presidente de Operações e Logística da Mondelez Brasil, Ricardo Bacellar.
De acordo com o executivo, a inovação vai beneficiar não só a Mondelez Brasil, mas as empresas de alimentos e bebidas que buscam reduzir as emissões de carbono.
“Com essa iniciativa, podemos eliminar o uso de diesel usado nas refrigerações do transporte, e garantimos a qualidade do produto, uma vez que não há oscilação de temperatura durante o processo. Estamos muito orgulhosos com mais um passo rumo ao futuro de snacks mais sustentável e por contribuir positivamente para a cadeia como um todo”, disse.
SUSTENTABILIDADE
A Mondelez Brasil possui quatro veículos que contém o baú eutético e o plano, a longo prazo, é que todos os baús utilizados pela companhia estejam equipados com a tecnologia. Com a iniciativa, já em 2024, a previsão de redução de emissões de CO2 é de 0,23 toneladas por mês por veículo, o que equivale a cerca de 11 toneladas de CO2 por ano.
A partir de 2026, a companhia pretende expandir a frota para 217 carretas com os baús eutéticos, ampliando o potencial de redução de CO2, contribuindo para a meta global de redução de emissões de CO2e (ponta a ponta) em 35% até 2030, e descarbonização da cadeia de abastecimento de ponta a ponta até 2050, em linha com o SBTi e seguindo padrões reconhecidos internacionalmente, como o GHG Protocol.
Fonte: Mundo Logística
